A minha relação com o Porto é morna a atirar para o frio, não vejo jeitos de aquecer. Vejo e desafio-vos a pensarem sobre a Casa da Música, esse belo monstro, e a fazerem a estatística das actividades mensais desenvolvidas durante um ano: por exemplo em Agosto não há música e este mês há sete (SETE, OITO ou NOVE que eu saiba este mês tem TRINTA dias) concertos agendados. Alguém me explica se a Casa da Música é rentável? Como é que se paga os ordenados aos trabalhadores da Casa da Música? Será que os trabalhadores só recebem por dia (horas?) de trabalho? E quem paga a electricidade consumida quando a Casa da Música tem as portas abertas ao público? (Vale a pena uma visita demorada, garanto que há beleza e tecnologia de ponta com fartura e é gratuito) Como é que se rentabiliza um espaço com pouca oferta de serviços? É mais lindo e artistíco e puro intelectual andar a pedir patrocínios, pedir, sim eu disse pedir, que quer dizer, andar de mão estendida a pedir? Irrita-me que aquele elefante branco seja sustentado por todos nós quando tem ali tanto peixe para render! Mas a malta do nuorte não se irrita, os de Lisboa não sabem e o resto do país é paisagem...
Há 4 semanas
2 comentários:
Tens toda a razão. Sempre que vou lá gosto, mas concordo que se poderia ir muito mais.
:))
Não conheço, sinceramente.
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