20171230

130 - Para manter a ordem

Vim aqui parar cinquenta mil anos depois e não é que não achei nada mal? Até me ri, surpreendi-me com as histórias e fiquei contente por termos sabido produzir um blogue engraçado, parabéns para ti Furetto! Vá, nada de vaidades nem presunções de artistas e/ou intelectuais, nem chatos nem enfadonhos, só um bocado complicadinha a escrever, que raio, algumas frases tive dificuldade em perceber à primeira. Manias. E descontextos. Tive que puxar pela memória para me lembrar. Assim se prova que o tempo é um bom teste para validar a escrita. Adiante, não enroles! E vim aqui parar, ao interior do blogue, porque me dei ao trabalho de aprender a recuperar a password de uma conta de mail. Saúdinha para todos, bom ano 2018. Foi um prazer, e um orgulho, ter partilhado este tempo/espaço contigo.

20090929

129 - The Clown

Achei piada a esta montagem que encontrei em Campanhã.
Não tenho nada contra este palhaço, é apenas mais um dos palhaços do circo da política.

20090924

128 - Aos pares



Acho que os americanos nascem aos pares... ou eu é que tenho a mania das parecenças... ou definitivamente tenho que arranjar óculos. Qual delas é a J. A. e a S. J. P.?

20090921

127 - O Mistério do Bilhete de Identidade e Outras Histórias

Para aquelas pessoas, como por exemplo o meu chefe senhor engenheiro mestre, que dizem que o algarismo que aparece a seguir ao número do bilhete de identidade correponde ao número de pessoas que têm o mesmo nome, a essas pessoas e ainda àquelas que dizem "falar com nós", "listagem de anormalias" ou ainda "as escoras de um vulcão", aconselho a leitura deste livro e vinte e cinco anos de escolaridade obrigatória. Quem sabe o mundo avança enquanto eles andam ocupados? :-P

20090918

126 - Mendigo

Confesso que era incapaz de ter imaginação para uma coisa destas:

deve ser por isso que a minha vida não passa do mesmo :-D

20090915

125 - P. S. vs K. R.

Infelizmente um deles morreu com um cancro. Não é possível olhar para um sem pensar no outro. Uma espécie de memória.

20090909

124 - Triste

Ontem ao final da tarde fui dar uma volta com um canídeo, um velho amigo, de pêlo imaculadamente branco. Aproveitámos o fresco do final de tarde, ele para andar a regar os postes, as árvores, e as esquinas dos prédios, eu para conseguir baixar a temperatura corporal. Fomos andando lado a lado embrenhados na nossa comunicação inter-espécies até encontrarmos um desses códigos de barras pintados no chão onde os humanos costumam passar as estradas, à nossa frente passou um automóvel com uma das janelas traseiras aberta quase na totalidade, e dela, saía uma cabeça de um outro canídeo, desta feita castanho, era um desses geralmente catalogados como perigosos... olhámos para ambos os lados, e atravessámos. Algum espaço percorrido depois, vimos o mesmo canídeo castanho a correr rua fora com a aquela corda ao pescoço a arrastar, e atrás dele, um jovem humano a correr para o tentar alcançar. Parecia uma cena tirada dos desenhos animados de há muitos anos atrás, em que duas personagens se perseguem e cruzam sem nunca se encontrarem... e nós fomos seguindo o nosso caminho... uma senhora aproximou-se de nós e perguntou-nos se tínhamos visto um "cão castanho grande que tinha saltado pela janela do carro", apontei com a ponta do rabo a direcção em que o "cão castanho" havia "fugido" e a senhora acrescentou "ele costuma atirar-se a cães pequenos"... a mim não me confundiria certamente! Mas o meu amigo, companheiro de tantas brincadeiras, quis o destino que fosse "cão", e a preocupação ocupou-lhe aquelas duas pintas pretas visíveis por entre todo aquele seu pêlo branco... fomos a passo largo na direcção contrária! Eu temendo por ele, e ele temendo por si próprio!... e começou o pranto... algures, não muito longe, ecoava a voz alterada de uma mulher embrulhada em lágrimas de desespero... um desespero completamente impotente de quem vê e nada pode contra o que vê mesmo à sua beira. E de novo as pintas pretas na face do meu amigo revelaram o que sentia... preocupação... e como eu o compreendia... O ataque foi rápido, mas a luta que se seguiu demorou largos minutos, o pobre canídeo alvo do ataque era um caniche (explicou-me o meu amigo, visto que o confundem muitas vezes por um caniche)... não teve hipótese... nem mesmo com a corrida da dona mais jovem para um consultório de veterinário ali perto, nada foi possível fazer para evitar a tristeza que trouxe este desfecho...
Disse-me o meu velho amigo, que, os da sua espécie considerados potencialmente perigosos, devem usar um açaime, e tanto ele como eu vimos que aquele não o tinha colocado... que morte tão evitável...

20090830

123 - Pleonasmo

Se não tens paciência para ver o vídeo compreendo perfeitamente, eu também não tenho pachorra para ver vídeos nos blogues dos outros :-P

Vá lá é girinho... vê lá.... antes que lhe cresçam as barbas :-D

20090730

122 - Lixo electrónico!

Ai se descubro quem foi o engraçadinho que andou a registar em tudo e mais alguma coisa para me encher a caixa do correio... meto-lhe os envelopes todos à porta que há-de querer sair da toca e não há-de ter como!

20090712

121 - Let's Dance ou Dezembro na Dança

Lá estive a aturar o Marcelo Rebelo de Sousa (para quem o viu no primeiro programa está em crescendo de mediocridade mas estes pensamentos feios não ficam agora aqui bem!) enquanto esperava para ver o Telmo Moreira e o programa de dança. Quero lá saber se o programa de dança é isto ou aquilo ou que assim ou assado aos miúdos que concorrem. Acho piada, acho interessante que se mostrem na dança e se esforcem por aparecer num programa de televisão. Acho louvável o empenho em dançar, levarem a sério, ensaiarem, abdicando de tempos livres, preguiça e outras brincadeiras, coisas um bocado politicamente incorrectas de dizer, em tempos em que tudo o que seja empenho se chama ”exploração infantil” e "trauma de infância". Este é o parêntesis, de facto sou é fã do Telmo Moreira, há algum tempo que acompanho a carreira de bailarino, os prémios, a passagem pela Rússia e estou ansiosa por vê-lo dançar, acho admirável a participação no programa, não tem preconceitos sobre classicismos nem formalidades corporais e é uma doçura de pessoa, diria bela. Sem menosprezo pelos restantes colegas júris do Telmo Moreira, que aliás fazem um trio positivo, sempre com uma palavra de encorajamento e uma critica dita de forma suave. Mas o Telmo Moreira é Dezembro na Dança! E depois vêm “Os Contemporâneos”, em crescendo de qualidade e está feito o Domingo :-D Boa semana!

20090705

120 - Respingadora

Na continuação de ler o posts dos outros e dar-me vontade de escrever igual, é que nem foi tarde nem foi cedo, foi esta tarde mesmo, que me deparo com duas figuras que valem o que se segue (e pouco mais que já é qualquer coisa :-P e não sou nada modesta!): dois homens, quase diria de mãos dadas não fora pensaram naquilo que não quero dizer e que julgo que não é verdade, verdade se diga!, mãos dadas num pacto de ascensão político-social de um e de manter o know-how político-social de outro, um é homem experiente, um ex-"isto", ex-aquilo, não posso enunciar os "ex's" porque apertava o crivo e não me apetece, o outro é homem novato, ex-empregado bancário de uma agência de sub-província que é hoje um "isto" à custa de servir o "aquilo". Isto está a ficar um bocado enigmático mas eu esclareço: um deles era um importante político que hoje é um importante empresário e o outro um serviçal do primeiro que se tornou um importante político. Conheço-os porque a província é pequena e todos nos conhecemos, odiamos ou bajulamos. É assim a província que conheço e é daqui que nascem os nossos políticos. Se isto é chocante eu repito: somos governados por estes homens que não sabem para que serve a segunda fiada de talheres, mas sabem providenciar o seu futuro pessoal. Vi-os aproximarem-se de mim, parámos os três para atravessar a passadeira de peões e cumprimentei um deles, ao outro nem me dou ao trabalho. Sorri com quanta força tinha, desejo-lhes muita saúde, continuação de sucesso e que nos seus excessos deixem cair algumas migalhas que anda me façam gorda :-P

20090702

119 - Fotografia vs Pessoas

Estava aqui a ver umas belas fotografias (e a pensar que realmente há blogues que é preciso ter calma porque a qualidade está lá, uma vezes escondida atrás do fútil e bonito, é muito feio ter preconceitos!), que já as vi em qualquer lado e lembrei-me numa daquelas histórias do fotografo que volta a encontrar-se com o fotografado e conta o que aconteceu à pessoa fotografada, por exemplo é famosa aquela menina de olhos verdes da kodak ou aquele beijo de Paris ou da magricela de Hiroshima, etc. E a propósito deste efeito do fotografo sobre a vida do fotografado há um livro muito interessante e chato que mais ou menos descreve a vingança de um fotografado de guerra cuja vida se tornou um tormento, uma fuga à morte, depois da sua fotografia ter dado à volta ao mundo nas mãos de um famoso fotografo, lamento não me lembro do titulo e do autor. Também já li uma história de um alemão que à data da descoberta da fotografia resolveu fazer colecção de retratos de pessoas com as respectivas informações sobre as pessoas que fotografava. Por azar a sua enorme colecção, um verdadeiro catálogo humano, caiu nas mãos dos nazis e foi de matar mais uns quantos. Tudo isto vem a propósito de estar na moda fotografar pessoas reais na vida real, no-me-a-da-men-te, pessoas pobres e desprotegidas em momentos da vida real cruel. Confesso que adoro tirar fotografias as pessoas. E confesso que adorava tirar fotografias a pessoas mal amanhadas, tipo gordas com o piercing na banha ou rabos em cuecas cor-de-rosa a sobressair das calças a cair pelos joelhos. Não sei como terminar este post, porque mais coisas me surgem na mente sobre este tema, mas a ideia é esta: o respeitinho é muito bonito.

20090628

118 - Teorias a gosto

A espécie humana gosta muito de dar beijos. De muitas formas e com muitos significados. Fui à procura da origem do beijo, qual a razão dos humanos darem beijos. Encontrei três teorias e mais uns quantos disparates para justificar: uma teoria diz que os beijos são a evolução das mordidelas que os macacos dão no acasalamento, dizem que a teoria é do Darwin, pois, não sei, soa a que a teoria pode ser dele mas é muita macacada afinal as mordidelas podem ainda existir no acasalamento dos humanos e não invalida que haja também beijos, a segunda teoria diz que os beijos são o aperfeiçoamento das lambidelas que os humanos davam uns os outros à procura do sal que existe no suor, não descobri de onde vem a teoria, algum cardiologista com medo que os beijos sejam uma fonte nefasta de sal e desate tudo a subir a tensão arterial por causa dos beijos, e a terceira teoria diz que os beijos começaram na passagem dos alimentos mastigados pela mãe para a boca do filho, uma espécie de prova de amor, assim uma coisa muito americana porque foram eles que inventaram o dia da mãe e os beijos dos filmes não era mais que brincar às mães, na minha opinião tem o seu quê de freudiano.
Qual é a tua opinião: acasalamento, sal ou prova de amor?

20090626

117 - Charlie's Angels

Pois eram! As originais! E quem não sonhava em ter uns cabelos como os da Farrah Fawcett? E perceber que raio de nome tinha? E ter casado com o Ryan O'Neall? Pois é nunca gostei dela e prefiro as novas Charlie's Angels :-P Só inveja da loiraça glamorosa!
A morte das pessoas que fizeram parte da minha infância e adolescência põe-me amarga.

20090625

116 - Billie Jean

A minha favorita:

Por razões pessoais que já nem me lembro! :-D
(Sempre acreditei em todas as histórias bizarras que contaram sobre Michael Jackson, um Artista americano que se fez e tornou um Homem vítima da América, ou vice-versa...)

20090618

115 - Movimento Perpétuo Associativo

Mais uma dos DEOLINDA: uma música com uma letra que está na ponta da língua, as palavras certas para uma mensagem simples e bela. Não vou tanto pela sonoridade da língua portuguesa é mesmo pelo sentido da mensagem. Oiçam bem o refrão e o final em crescendo, épico, dramático, muito tuga.

Tá a apetecer-me dar um prémio aos DEOLINDA, são mesmo bons!

(quem é o letrista maravilhoso?)

20090617

041R10 - Pontes do Porto

Meus Caros, as pontes do Porto não se chamam "dom" nem "dona", são simplesmente "Luiz I." (como mostra a fotografia) e "Maria Pia".
Aprendi isto com um professor que infelizmente morreu muito novo, e digo muitas vezes infelizmente, porque era um raro, muito raro, bom professor, que se dava ao cuidado de nos mostrar concretamente aquilo que dizia e escrevia no quadro (e escrever no quadro já era muito bom!). Sempre que passo nesta ponte lembro-me do professor, à sua memória, António Azeredo.

20090615

041R9 - Casa sem música

A minha relação com o Porto é morna a atirar para o frio, não vejo jeitos de aquecer. Vejo e desafio-vos a pensarem sobre a Casa da Música, esse belo monstro, e a fazerem a estatística das actividades mensais desenvolvidas durante um ano: por exemplo em Agosto não há música e este mês há sete (SETE, OITO ou NOVE que eu saiba este mês tem TRINTA dias) concertos agendados. Alguém me explica se a Casa da Música é rentável? Como é que se paga os ordenados aos trabalhadores da Casa da Música? Será que os trabalhadores só recebem por dia (horas?) de trabalho? E quem paga a electricidade consumida quando a Casa da Música tem as portas abertas ao público? (Vale a pena uma visita demorada, garanto que há beleza e tecnologia de ponta com fartura e é gratuito) Como é que se rentabiliza um espaço com pouca oferta de serviços? É mais lindo e artistíco e puro intelectual andar a pedir patrocínios, pedir, sim eu disse pedir, que quer dizer, andar de mão estendida a pedir? Irrita-me que aquele elefante branco seja sustentado por todos nós quando tem ali tanto peixe para render! Mas a malta do nuorte não se irrita, os de Lisboa não sabem e o resto do país é paisagem...

20090613

041R8 - Trip sem tripas

Seguindo a tradição da minha mãe de fazer excursões turísticas cá dentro (quantos Palácios de Queluz e da Pena vi... bastava que aparecesse alguém de fora a visitar-nos e zás certo e seguro que havia passeio turístico) resolvi andar de bus turístico na cidade do Porto. Fiquei com várias impressões mas duas deram-me que pensar e, vá, escrever estas linhas:
1 - A cidade do Porto tem um património arquitectónico com uma enorme densidade, rico, lindo, são tantas as peças interessantes, umas em cima das outras literalmente, que não se consegue ver tudo, em avançado estado de degradação, abandono, devassa, droga, porcaria que, na minha opinião são o espelho da mentalidade do norte, que me desculpem, prefiro a mente branca e pobre do Alentejo que acarinha e maximiza cada pedra cada pedaço de qualquer coisa que tenha mais de poucos anos de existência :-DDD ou seja, as gentes do norte cospem na cultura só se interessam pelas notas que metem debaixo do colchão em vez as gastarem na conservação do património que podia ser um prazer para os olhos de todos! Sim, a casa é minha por isso se quiser deixo esta merda ir abaixo porque depois vendo e faço mais dinheiro;
2 - Se eu fosse inglesa, francesa, alemã, belga sei lá mais o quê, sentir-me-ía em casa no Porto, é que quase todo o património arquitectónico da cidade do Porto foi projectado por não-portugueses! Ahh pois! Das duas uma, ou Portugal demorou a ter escolas de formação de engenheiros e arquitectos (perdão primeiro arquitectos depois engenheiros, se faz favor!), já para não falar dos decisores de planeamento urbanístico que também eram estrangeiros, ou as escolas eram em Lisboa e eles demoravam pra caraças a chegar ao Porto para trabalhar ou então os senhores arquitectos e engenheiros do Porto não eram mais do que funcionários públicos de carimbo na mão e mangas de alpaca com fortes ambições políticas e sociais e nenhuma vontade de trabalhar e pôr as polainas na obra! Os nossos complexos que os arquitectos e engenheiros estrangeiros é que são bons são bem antigos e bem exagerados, bolas!!!

20090529

114R4 - Feira de negócios

Alugo escritório arejado, com boa vista e bem localizado.

Mais informações contactar por email.

20090521

114R3 - Feira do grotesco

Aderi a essa moda da comida de plástico, afinal de contas, dizem que estou a precisar de encher as peles, é que até a minha veterinária diz que estou extremamente magro.
Ontem, perto da hora de jantar, desloquei-me saltitante a caminho de uma dessas casas que vende pizzas a metro, e enquanto esperava à porta que passassem os tais 20 minutos da preparação, levanta-se um burburinho que numa fracção de segundos se tornou um tumulto de consideráveis dimensões... um humano de camisola vermelha falava alto, gesticulava agressivamente e corria em direcção oposta à minha, atrás dele seguia um outro humano, de camisola branca, com algo na mão... humanos de camisolas vermelhas do estabelecimento comercial onde eu tinha ido aparecem vindos do nada e começam a tentar acalmar os ânimos, e neste instante, o da camisola branca tenta desferir um golpe com uma lâmina de 30 centímetros no humano de camisola vermelha que fugia e gesticulava... falhou.
Começo a pensar que seria "bem pensado" catalogar os humanos como "espécie em vias de extinção"... a resolver coisas desta forma irracional, acho que vocês não vão longe... 98? Sou eu! Muito obrigado e boa tarde... peguei nas pizzas e lá vou eu ondolante a caminho de casa.

20090516

114R2 - Feira de Vaidades

Descobri recentemente uma coisa que me deixou de boca aberta enquanto não desatei a rir à gargalhada: meus caros leitores humanos, à sexta-feira de manhã, aí pelas oito horas e cinquenta e tal minutos, vislumbram-se filas de senhoras, aí umas sete ou oito de diversas idades entre os trinta e os sessenta anos, mais pó-de-arroz menos pó-de-arroz, bem postas, vulgo bem vestidas e penteadas, disse penteadas, não foi? Pois as ditas senhoras estão pela fresca da manhã de véspera de fim-de-semana à PORTA DO CABELEIREIRO! Giro! Muito giro! Pensei que isto já não existia, quer dizer, pelo menos numa grande cidade, oops, o Porto uma grande cidade? Pois pensei que aquele ritual do cabeleireiro semanal tivesse desaparecido dos mitos urbanos :-D Credo ando mesmo alienada destas ondas humanas :-D tenho que esforçar-me!

20090515

114R1 - Feira de ladrões

Boa noite senhor António
Boa noite senhora doutora
(a vox populi deu em chamar-me senhora doutora)
Queria marcar uma vistoria à sua casa
Quando a senhora doutora quiser
Quando é que lhe dá jeito
Eu posso sempre senhora doutora
(já lá tinha ido e não estava, sempre means when?)
Marquei com os seus vizinhos às 16h e 16h30, pode ser às 17h?
Ai não, senhora doutora, vou explicar-lhe: pode ser a qualquer hora, trabalho na câmara mas saio às 4
Então...
Depois das 4 tenho este part-time, está a ver senhora doutora, eu vou-lhe explicar...
Pronto então às 15h30
Ahh assim está bem, passo aqui com o carro da câmara e não há problema, depois às 4 vou para o part-time

20090513

114 - Feira da Ladra

Vendo Patrão. Tem uma grande pança cruza os braços sobre a barriga dá erros de ortografia e de oralidade diz um monte de “anormalias”. É engenheiro macaco mestre de acústica promete fichazinhas relatóriosinhos e com umas continhas diz que resolve tudo. Não resolve nada empata descompõe os subordinados em frente dos clientes. É um verdadeiro burgesso comedor de tripas enfarinhadas fritas e snacks de chocolate. Vendo barato. Ainda dá para adubar umas terras lá para os lados de Campanhã. E quem sabe alguém lhe dê bom uso que lá pelo escritório estamos todos fartos e garanto que damos conta do recado!

20090506

113 - Versus

Imagem editada e descaradamente "desviada" daqui.